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Aves que Crio

Tamanho: 10 cm (forma selvagem), a forma domesticada tende em ser de maiores dimensões, especialmente os vulgarmente chamados "Mandarins Gigantes" que não passam de aves de exposição que o porte tem vindo a ser trabalhado pelos criadores. Esta forma pode ter 12 cm e ser mais encorpada que os Mandarins Selvagens.


Distinção entre os Sexos:
O Mandarim é das aves que apresenta diferenças morfológicas mais marcadas, sendo possível distinguir os sexos muito rapidamente. O macho possui listas negras no peito (sendo essa a razão pela qual é conhecido como Zebra Finch em Inglês), as bochechas são laranja/castanhas, os flancos são castanhos com manchas brancas, o bico é vermelho vivo e além disso canta. A fêmea não possui nenhuma destas características. Muitas mutações criadas em cativeiro não apresentam algumas das características que eu referi, sendo o método mais seguro para diferenciar o sexo a observação do bico, que é vermelho vivo nos machos (excepto a mutação de Bico Amarelo) e o canto.

 

Características sociais:
Esta espécie tende em ser agressiva quando se encontra em grandes números, arrancando penas uns aos outros e causando ferimentos. É bastante territorial em relação ao seu ninho, podendo destruir posturas, matar crias e ocupar ninhos de outras aves. Tirando a época da reprodução pode ser alojada em viveiros com outras aves, em números moderados.

Alimentação:
O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de alimentar. A alimentação deve ser composta por ¾ de painço e ¼ de alpista. Verduras como couve e espinafres (excepto alface) devem ser incluídos em menos quantidade na alimentação da ave. Se for necessário pode complementar com vitaminas ou minerais. . Osso de choco e grit é algo indispensável.

 

Reprodução:
O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de reproduzir. Deve colocar uma caixa de ninho semiaberta dentro da gaiola/aviário. Em alternativa pode oferecer às aves os materiais, vegetação, fibra de coco e pequenos ramos, e deixá-las construir o próprio ninho. A postura varia entre a 4 a 7 avos. Assim que o ninho esteja concluído, não ofereça mais material, pois o Diamante Mandarim pode começar a construir por cima dos ovos. Os ovos eclodem ao fim de 12 dias, em média. As crias amadurecem aos 3 meses, mas só devem procriar tendo no mínimo 6 meses.

 

 

Diamnete Mandarim​ - Poephila Guttata

Tamanho: Entre 15 a 18 cm

Distinção entre os Sexos:
Pouco acentuado. Nas aves Clássicas é mais fácil de descobrir pois os machos têm as penas da cauda mais longas e o babete maior. Nas outras mutações estes pormenores podem passar despercebidos. O melhor método é o canto do macho.


Características sociais:
Muito parecido ao Mandarim. Esta espécie tende a ser agressiva quando se encontra em grande número, arrancando penas uns aos outros e causando ferimentos. É bastante territorial em relação ao seu ninho, podendo destruir posturas, matar crias e ocupar ninhos de outras aves. Tirando a época da reprodução pode ser alojada em viveiros com outras aves, em números moderados.


Alimentaçã:

É uma ave essencialmente granívoro na sua manutenção e criação, embora durante a criação seja necessário e aconselhável a papa, se tiverem á disposição alguns bichos da farinha ou pequenos insectos como guloseima, facilmente se adaptam a comê-los. Osso de choco e grit são também um elemento essencial para a sua alimentação.

 

Reprodução:
É dos Diamantes Australianos mais fáceis de criar. Criam bem em gaiolas de dimensões mínimas de 50 x 30 x 30 (comprimento x altura x largura), muitas vezes sem ser necessário o recurso a amas.
Os ninhos mais usados são os do tipo caixa, semiaberta, que forram por dentro com vários tipos de materiais como fibra de coco, sisal, penas, ervas ...


DIAMANTE BABETE - Poephila Acuticauda

Diamante Gould - Chloebia gouldiae

Tamanho: Aproximadamente 13 a 14 centímetro.

Distinção entre os Sexos:
As fêmeas podem ser reconhecidas pela sua plumagem com uma cor menos brilhante e, durante a época de gestação, os seus bicos adquirem uma cor cinzenta-escura. A faixa azul na parte anterior da cabeça, por vezes, não se manifesta nas fêmeas, ou tem uma tonalidade mais pálida.

 

Características sociais:
Os diamantes gould são aves pacificas e gregárias que gostam de companhia.
Na natureza selvagem, vivem em grandes bandos. Os machos não lutam entre si e, mesmo durante a época de gestação, o grupo vive harmoniosamente em conjunto. Estas aves devem ser mantidas em grupos, em vez de em casal ou mesmo individualmente, Se pretende criar estas aves, é aconselhável ter mais machos do que fêmeas, de modo a permitir que estas possam escolher um parceiro.

Alimentação:
Os gould alimentam-se de uma mistura de sementes para aves tropicais, que costuma conter vários tipos de milho painço. De vez em quando podem ingerir alguns alimentos à base de ovos, assim como alguns insectos, desde que sejam pequenos, e verduras em pequenas quantidades.

Além destes alimentos, os gould gostam de sementes de ervas e ervas frescas. Como as outras aves, este animal necessita de quantidades razoáveis de arenito para facilitar a sua digestão. Dependendo da circunstância, pode-se dar um suplemento de vitaminas para completar a alimentação no caso desta ser incompleta. Na época das crias e da muda de penas, é aconselhável ter um cuidado redobrado na alimentação.

Características sociais:
Os diamantes gould são animais calmos, que adoram a companhia humana e de outras aves, já que na natureza, vivem sempre em grandes bandos. Podem se dar muito bem com o criador, desde que sejam bem tratadas.

Os gould vivem em harmonia entre si, mesmo durante a época de gestação das fêmeas. Inclusive, o melhor a fazer é manter estas aves a viver em conjunto e não individualmente ou em casais. Outro factor importante é manter sempre mais machos do que fêmeas para que elas possam escolher entre eles. Geralmente o casal, após o acasalamento fica muito unido, não sendo aconselhável separá-los.

Reprodução:
Estas aves gozavam de uma reputação de criação difícil, em parte porque as fêmeas costumavam abandonar a ninhada prematuramente.
Os diamantes gould criados pelos próprios pais, em vez de pais adoptivos, são designados como gerados naturalmente. Para se obter uma gestação natural bem sucedida, é importante que as fêmeas tenham liberdades para escolher seus parceiros. Se for deixada às fêmeas a escolha do parceiro, serão maiores as hipóteses de esta cuidar bem da ninhada e das crias.
O ninho é construído numa caixa de ninho semi-aberta a partir de diversos materiais. Entre os materiais adequados, figuram a corda cozida e desfiada, ou musgo, feno, corda de sinal e fibra de coco. Normalmente, a postura é de 4 a 8 ovos.
A plumagem surge aos poucos mais só adquirem a plumagem definitiva após três ou quatro meses, embora seja frequente demorar mais tempo. Um bom casal de criação pode tornar-se muito ligado entre si; neste caso, é recomendável não o separar.

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